Multiverso

Multiverso
Outros Nomes	Multi-Verso, Multiespaço, Poliverso, Omniverso
Estado	Existente
Criadores e Aparições
Criadores	Bill Everett, Steve Gerber
Primeira	Motion Picture Funnies Weekly #1 (Abril de 1939) (Retroativamente) Medo Vol 1 19 (Primeira aparição atual)
Primeira	Motion Picture Funnies Weekly #1 (Abril de 1939) (Retroativamente) Medo Vol 1 19 (Primeira aparição atual)

 Quantos mundos você já visitou? Eu vi uma infinidade. Todos são lindos...e diferentes. 

—Capitão Aranha

O Multiverso é a coleção de realidades alternativas que compartilham uma hierarquia universal; é uma subseção do maior Omniverso, a coleção de todas as realidades. Uma grande variedade desses universos surgiu como formas de divergência de outras realidades, onde um evento, com diferentes possíveis resultados, dá origem a diferentes universos, um para cada desfecho. Alguns podem parecer estar ocorrendo no passado ou futuro, devido às diferenças em como o tempo passa em cada universo. Além disso, o Multiverso pode ser destruído, mas se ele termina, é renascido como uma forma completamente nova. Isso já aconteceu várias vezes, com a designação atual do Multiverso sendo o "Oitavo Cosmos" (anteriormente "Sétimo Cosmos").

Eternidade uma vez afirmou que existem quase infinitos aspectos de si mesma, estabelecendo a então posição oficial da Marvel sobre a natureza fundamental do Multiverso. Posteriormente, o poderoso Beyonder estimou que há um "número aparentemente infinito de dimensões" para então explorar todo o Multiverso e seus "inúmeros planos." A Encruzilhada também leva a um número infinito de dimensões. Além disso, o Homem-Molecular, que era quase onisciente, também postulou que há dimensões paralelas infinitas ao universo da Terra que, juntas, compõem o Multiverso. Foi declarado posteriormente no Livro dos Vishanti que há um número transfinito de universos em todo o Multiverso. O Multiverso foi ainda descrito como ilimitado pelo Capitão Universo. Além disso, o Tribunal Vivo também se referiu ao Multiverso como um reino infinito, e o Aquele Acima de Todos corroborou a afirmação de que existem realidades infinitas. O Multiverso foi descrito esporadicamente como um reino dotado de níveis infinitos de existência, cuja quantidade de dimensões extras se estende pela amplitude da infinidade conceitual. O Multiverso abrange até mesmo domínios de existência além de todo tempo e espaço, transcendendo todos os níveis de realidade e sonho, de modo que, excedendo esse limite, reside o Além, que é equiparado ao Exterior.

A Teia da Vida e Destino é uma estrutura que forma um mapa do Multiverso, com nós diferentes representando os universos e as tramas representando pessoas, particularmente os avatares dos Totens-Aranha, objetos e séries de eventos.

História

Ciclo Multiversal

Desde a Guerra Celestial, a realidade passou por ciclos de destruição e renovação. Os multiversos têm uma vida útil natural, embora também possam terminar cedo por outros meios. Geralmente, há um período de vazio entre cada ciclo. O Multiverso atual era originalmente o Sétimo Cosmos, até ser destruído e renascido como o Oitavo Cosmos, uma continuação direta do Sétimo.

O Primeiro Cosmos e a Criação do Multiverso

A Guerra Celestial no Primeiro Cosmos

No início, havia apenas um universo: o Primeiro Cosmos. O Primeiro Cosmos era um único Universo, em vez de um multiverso. Incorporado pelo Primeiro Firmamento, era um cosmos perfeito e imutável. A solidão levou o Primeiro Firmamento a criar os Aspirantes e os Celestiais, que então travaram uma Guerra Celestial. Os Celestiais queriam mudança, evolução e mortalidade, e no final da guerra, eles estilhaçaram o Primeiro Cosmos em incontáveis pedaços, e desses pedaços nasceram incontáveis universos, formando assim o primeiro Multiverso de possibilidades infinitas, o Segundo Cosmos. Isso também deu início aos ciclos multiversais.

O primeiro Multiverso

Cada iteração dos próximos Multiversos passaria por uma instância diferente de renovação, que consiste na destruição e recriação de tudo o que existe a partir do zero, com cada renovação impulsionando o Multiverso a evoluir ainda mais.

O Segundo Cosmos

Os Celestiais criando os Ômegas (também conhecidos como Beyonders) no Segundo Cosmos

Os Celestiais colonizaram o Segundo Cosmos e criaram servos chamados "Ômegas" para ajudá-los a administrar o recém-criado Multiverso. No entanto, o Segundo Cosmos durou apenas alguns milênios, pois tudo na época era novo, incluindo o conceito de uma "morte total". A personificação do Segundo Cosmos estava ansiosa para experimentá-lo e, assim, morreu voluntariamente.

Após sua morte, ele renasceu como o Terceiro Cosmos. Os Celestiais passaram para o próximo Multiverso, enquanto os Ômegas decidiram ficar fora do Multiverso nos remanescentes do Segundo Cosmos. Por causa disso, os Ômegas se tornaram conhecidos como os Beyonders.

O Terceiro Cosmos

O Portador da Vida Um vs o Antitudo no Terceiro Cosmos

O Terceiro Cosmos foi o primeiro a nascer de um ciclo multiversal completo (já que o Primeiro Cosmos não passou por ciclos e o Segundo nasceu de seus fragmentos devastados pela guerra). O Terceiro Cosmos foi notado por ser básico. Tendo aprendido os estados de ser e não ser do Segundo Cosmos, o conflito no Terceiro Cosmos (a forma mais antiga de "narrativa") foi entre existência e nada. Este conflito foi representado pela batalha do Portador da Vida Um (o primeiro sentinela, ou primeiro herói) e o Antitudo (o vazio primordial). O Portador da Vida Um derrotou o Antitudo, assim a existência conquistou a não-existência. No entanto, o Antitudo se estilhaçou em inúmeros fragmentos, especulados como variações do grande vazio que aparecerá em futuros cosmos.

O Quarto Cosmos

Um conflito entre arquétipos no Quarto Cosmos

O Quarto Cosmos era habitado por seres arquetípicos que estavam presos a padrões. Eles lutaram em ciclos intermináveis, de acordo com esses padrões. Quando o "O Que Deve Ser" (o arquétipo do Devorador de Mundos) ameaçou os outros arquétipos, Nuvem (que viajou para o Quarto Cosmos junto com os Defensores) convenceu os arquétipos a quebrarem seus antigos padrões para se unirem contra ele. O "O Que Deve Ser" foi transformado no "O Que Pode Ser" (o arquétipo do Portador da Vida). Os arquétipos e padrões do Quarto Cosmos foram passados para os cosmos futuros.

O Quinto Cosmos

Moridun, um Mago Supremo do Quinto Cosmos

O Quinto Cosmos foi o primeiro a ter magia e a feitiçaria começou aqui. Um de seus habitantes foi Moridun, que era Mago Supremo. No final do Quinto Cosmos, Moridun presumivelmente se fundiu com a Sentiência do Cosmos e passou para o Sexto Cosmos como Omnimax, o Devorador de Mundos.

O Sexto Cosmos

Taa, um planeta avançado e científico do Sexto Cosmos

O Sexto Cosmos foi dedicado à ciência e é dito que começou o conceito. Um de seus planetas era Taa, um mundo altamente avançado, dito ser inigualável por qualquer outro. Um Taa-ano chamado Galan descobriu que seu universo estava morrendo devido a uma "praga" conhecida como o Inverno Negro. Os últimos Taa-anos lançaram uma nave ao ponto terminal do universo e Galan encontrou a Sentiência do Cosmos, que lhe informou que ambos estavam morrendo, mas passariam para o próximo ciclo como uma nova forma de vida: Galactus, o Devorador de Mundos. De acordo com o Inverno Negro, ele poupou intencionalmente Galan para que Galactus pudesse se tornar seu arauto.

O Sétimo Cosmos

Terra-616 e Terra-1610 do Sétimo Cosmos

O Sétimo Cosmos foi o Multiverso mais conhecido, pois era o Multiverso atual, até que uma grande calamidade o destruiu. Entre as inúmeras realidades que compunham o Sétimo Cosmos, as mais notáveis eram Terra-616 (o Universo Marvel) e Terra-1610 (o Universo Ultimate).

X-Terminação

Antes que os Celestiais dividissem o Universo no Multiverso, eles criaram monstros vorazes chamados de Exterminadores para equilibrar suas criações de vida com a morte. Os Exterminadores saíram do controle dos Celestiais, então os Celestiais os selaram em um dos universos do Multiverso. No entanto, a viagem multiversal enfraqueceu as barreiras que os Celestiais haviam erguido, permitindo que alguns dos Exterminadores escapassem eras depois.

A fenda tornou-se conhecida pela primeira vez na Terra-13812 na cabeça da Esfinge. Lorde Xavier, o Rei Bruxo, Xavier Nazista e Cabeça do Xavier começaram a sacrificar civis para uma fenda interdimensional para ganhar poder. Os X-Men transdimensionais conseguiram resgatar seu Xavier e derrotaram por pouco Lord Xavier e Xavier Nazista. Infelizmente, os X-Men não agiram rapidamente o suficiente para salvar aquele mundo, e foram forçados a fazer um salto interdimensional, deixando aquela realidade e todos os seus cidadãos sendo consumidos pelo vórtice dos Exterminadores.

Exterminadores

Enquanto isso, na Terra-616, Noturno EDA e Fera Sombrio usaram o Celestial Sonhador para criar um portal para Nova Apocalipse. Infelizmente, este portal abriu a fenda entre realidades suficientemente ampla para os Exterminadores passarem para Terra-295. Quando os Exterminadores emergiram, foram recebidos pelos X-Men, os X-Men transdimensionais e os X-Terminados. Um dos Exterminadores partiu para Terra-616 onde drenou o Celestial Sonhador, enquanto os outros dois Exterminadores permaneceram na Terra-295, um alimentando-se da fenda e o outro buscando o poder de Apocalipse na Semente da Morte. Eles foram aprisionados dentro da Terra-295 quando Noturno se sacrificou para selar o universo deles.

A Era de Ultron

Depois que Wolverine viajou de volta no tempo inúmeras vezes para evitar a ascensão da inteligência artificial maligna conhecida como Ultron, o contínuo espaço-tempo foi quebrado, causando uma onda de choque multiversal massiva que ecoou através do tempo e espaço, enquanto a realidade parecia se despedaçar antes de ser reunida novamente. Um "caos multiversal" foi desencadeado, onde numerosos seres de outras realidades foram transportados para outros universos através das fendas da realidade.

Incursões e o Oitavo Cosmos

Entidades de fora do Multiverso chamadas Beyonders decidiram conduzir um experimento para terminá-lo e poupá-lo de Enigma. Em todas as realidades, eles orquestraram o "acidente" do Homem-Molecular na esperança de que ele explodisse e levasse tudo junto simultaneamente. Doutor Destino e o Homem-Molecular da Terra-616 se opuseram aos Beyonders e foram ao passado para matar os Homens-Moleculares. Infelizmente, as mortes dos Homens-Moleculares causaram a contração do Multiverso como parte do design dos Beyonders.

Mecânica das incursões

A contração do Multiverso levou a eventos conhecidos como as incursões. Realidades em todo o Multiverso começaram a experimentar colisões regulares umas com as outras, com seus respectivos planetas Terra atuando como o ponto focal. A menos que o impacto fosse evitado pela destruição de um dos dois planetas em colisão, ambas as realidades intersectantes seriam destruídas quando os dois planetas se encontrassem. Além disso, a vida útil de todo o Multiverso foi encurtada.

Enquanto numerosos diferentes seres e grupos de pessoas de vários universos tentavam evitar a morte de tudo, tudo eventualmente se resumiu à incursão final entre os dois últimos universos sobreviventes, a Terra-616 e a Terra-1610, que foram posteriormente destruídos. Apenas um punhado de habitantes de cada universo sobreviveu às suas realidades, a bordo das balsas de vida que os mantinham em animação suspensa. Entre eles estavam os Reed Richards de cada universo, Senhor Fantástico e o Criador.

Restauração do Multiverso como o Oitavo Cosmos

Depois de roubar o poder dos Beyonders com a ajuda do Homem-Molecular, Doutor Destino conseguiu salvar os remanescentes de vários universos destruídos, fundindo-os no Mundo Bélico. O reinado de oito anos de Destino como governante do Mundo Bélico chegou ao fim quando a descoberta das duas balsas de vida causou um pandemônio. Durante um confronto entre Doutor Destino e Senhor Fantástico, o Homem-Molecular transferiu o poder dos Beyonders para Reed, destruindo o Mundo Bélico no processo. Com o poder que havia recebido, Senhor Fantástico começou a restaurar o Multiverso, universo por universo, com a ajuda de seu filho, Franklin Richards. Essa cadeia de eventos é o que causou a criação do Oitavo Cosmos. No entanto, em vez de começar do zero, a maior parte do Sétimo Cosmos foi transferida para o Oitavo Cosmos.

Guerra da Eternidade

O Multiverso em correntes

Ainda ressentido pela existência de múltiplas realidades, o Primeiro Firmamento decidiu atacar a atual personificação do Multiverso, Eternidade. Aproveitando-se do estado enfraquecido da Eternidade causado por seu renascimento mais recente, o Primeiro Firmamento a prendeu em correntes e enviou seus Aspirantes para destruí-la de dentro para fora. Além disso, o Primeiro Firmamento e os Aspirantes corromperam Lorde Caos e Mestre Ordem, levando-os a assumir o controle do Multiverso como Logos.

Em uma tentativa de ajudar a fortalecer a Eternidade, o Criador colheu a essência dos Aspirantes e usou a tecnologia do Alto Evolucionário para interromper e derrubar o Superfluxo, a rede que separava as realidades umas das outras, fundindo com sucesso todos os universos dentro da Eternidade em um só. O Criador também aproveitou esta oportunidade para reescrever as leis do Multiverso para trazer de volta à vida os Supremos originais de seu universo natal extinto. Embora o processo tenha fortalecido a Eternidade no início e permitido que ela se libertasse do domínio do Primeiro Firmamento, logo se mostrou contraproducente. A Eternidade começou a deteriorar-se, facilitando o consumo dela pelo Primeiro Firmamento. Por causa disso, Galactus enviou seus próprios Supremos para parar o Criador.

Após a Espectro e o Alto Evolucionário matarem o corpo então atual do Criador, ambas as equipes dos Supremos trabalharam juntas para reverter os danos causados ao Superfluxo. Usando os nanitas de sua armadura na tecnologia do Alto Evolucionário, que havia sido avançada pelo Criador além da compreensão de seu criador, Homem de Ferro foi capaz de interagir com ela. Espectro posteriormente usou seus poderes para ligar as mentes de ambas as equipes dos Supremos, permitindo que seu poder cerebral combinado operasse a máquina e restaurasse o Multiverso ao seu estado normal.

Os Multiversos se reúnem

Galactus e sua Guarda da Eternidade subsequentemente entraram na Eternidade. Ajudados pela Rainha de Nevers, que reviveu os Celestiais, e pelo Pantera Negra, que ascendeu com o Deus Tigre, eles derrotaram os Aspirantes e Logos, libertando a Eternidade de sua influência prejudicial. Cheia de vigor novamente, a Eternidade convocou as encarnações anteriores dos cosmos passados da Costa Distante para ajudá-la contra o Primeiro Firmamento. Este exército de cosmos passados aprisionou o Primeiro Firmamento e o levou para outro plano de existência a fim de curá-lo.

Conflito Infinito

Quando o futuro onipotente Thanos forçou seu eu do passado a seguir seu próprio caminho usando o Regulador Astral para absorver a maioria dos Seres Cósmicos, os dois se fundiram e depois absorveram tanto o Tribunal Vivo quanto o Acima de Todos, tornando-se a própria encarnação de todo o Multiverso. No entanto, depois que o futuro Thanos percebeu que as realidades estavam presas em um loop, ele viu que a vida era sem sentido e procurou "libertar" todos ao se matar e destruir todo o espaço e tempo. Felizmente, graças ao esforço combinado de Adam Warlock, Kang, o Conquistador, e Thanos do presente, o plano do futuro Thanos foi interrompido e ele foi apagado da existência.

Possível Nono Cosmos

Há pelo menos três possíveis desfechos para o Nono Cosmos. O primeiro, no fim do tempo do Oitavo Cosmos, Franklin Richards e Galactus da Terra-616 foram os únicos sobreviventes. Enquanto esperavam que a entropia terminasse o cosmos atual, eles relembraram a história de seu universo e multiverso. Finalmente, quando o Oitavo Cosmos terminou e o novo começou, a energia de Galactus se fundiu com Franklin, que se tornou o Devorador de Mundos do próximo cosmos.

O Quebra-Tudo destrói o último planeta no possível Nono Cosmos

No segundo, bilhões de anos no futuro, no fim do Oitavo Cosmos, uma versão alternativa do Hulk que havia sido possuída pelo Abaixo de Todos, matou todos os outros imortais e devorou a Sentiência do Universo para se tornar o Devorador de Mundos do próximo cosmos. No entanto, devido à influência do Abaixo de Todos, ele se tornaria o Quebra-Tudo. Este cosmos aparentemente era habitado por alienígenas avançados que se comunicavam através de cristais, pulsos e cores. Depois de dez bilhões de anos, o Quebra-Tudo destruiu quase toda a vida, luz e planetas ao longo do universo, tornando-o morto, com o último habitante sobrevivente enviando antes de sua morte uma mosca de boas novas modificada para o cosmos anterior.

O Antitudo devastando o Nono Cosmos

O terceiro, conforme relatado pelo Eventualidade para Dylan Brock, se Eddie Brock se reunisse com o simbionte Venom, eles emulariam Knull, assumindo o papel de Antitudo. Eddie devasta o universo liderando uma horda de simbiontes insetoides semelhantes aos Dragões Simbiontes para encontrar e testar um sucessor digno do papel de Rei das Trevas, declarando sua intenção de destruir o Nono Cosmos se ninguém surgir.

Universo Cinematográfico Marvel

A Terra-199999 está localizado em seu próprio multiverso dentro do multiverso maior da Marvel. Este universo também é conhecido como "616" ou "Linha do Tempo Sagrada" (não deve ser confundido com Terra-616).

No passado, houve uma Guerra Multiversal entre variantes de Nathaniel Richards, até que uma variante conhecida como Aquele Que Permanece venceu a guerra. Ele foi viver na Cidadela no Fim dos Tempos e fundou a Autoridade de Variância Temporal para impor a existência de uma coleção escolhida de realidades que seguem a mesma linha de base conhecida como Linha do Tempo Sagrada. Quaisquer universos que se desviassem de seu caminho foram destruídos ("podados") assim que começassem a se ramificar. As pessoas (conhecidas como "variantes") que divergiram da Linha do Tempo Sagrada foram enviadas para o Vazio no Fim dos Tempos para serem consumidas por Alioth, exceto algumas variantes que tiveram suas memórias apagadas para trabalharem como funcionários da Autoridade de Variância Temporal.

Loki revive o Multiverso

Eventualmente, Sylvie Laufeydottir matou Aquele Que Permanece e a Autoridade de Variância Temporal começou a permitir que os universos alternativos se ramificassem livremente. No entanto, o multiverso em crescimento sobrecarregou o Tear Temporal, que foi projetado para manter apenas um único universo. Depois que o Tear Temporal foi destruído, Loki Laufeyson (Variante L1130) foi capaz de manter pessoalmente a existência do multiverso enquanto se sentava no trono na Cidadela no Fim dos Tempos.

Uatu, o Vigia tem observado várias realidades alternativas ramificadas da Terra-199999. Isso inclui uma variante de Ultron que ameaçou destruir o multiverso e foi eventualmente detida pelos Guardiões do Multiverso. Eventualmente, o Doutor Estranho Supremo tentou usar a Forja para recriar seu próprio universo destruído sacrificando várias pessoas de diferentes universos, mas foi impedido por Kahhori e Capitã Carter.

De acordo com América Chavez, ela não tem variantes no multiverso. Esta declaração parece se aplicar apenas ao multiverso de Terra-199999, já que ela na verdade tem várias variantes em outros universos. Ela também afirmou que comida é de graça na maioria dos universos.

Neste multiverso, foi observado que viajar entre universos pode causar uma incursão. Isso foi descrito por Reed Richards da Terra-838 como "Uma incursão ocorre quando a fronteira entre dois universos se erode e eles colidem. Destruindo um ou ambos, completamente." Algumas incursões são conhecidas por terem acontecido: Doutor Estranho da Terra-838 causou a destruição de outro universo, e Estranho Sinistro causou a destruição de seu universo também.

Em algum momento, todas as cópias do Darkhold no multiverso da Terra-199999 foram destruídas por Wanda Maximoff.

Hierarquia Cósmica

Cada ciclo tem sua própria hierarquia cósmica. A seguir está uma hierarquia cósmica incompleta do Sétimo Cosmos.

• Nível 1: O Tribunal Vivo
• Nível 2: Eternidade, Infinito, Morte, Oblivion
• Nível 3: Mestre Ordem, Lorde Caos, Senhora Amor, Senhor Ódio
• Nível 4: Galactus, Celestiais, Kronos, o Estranho, os Vigias, os deuses da Terra (por exemplo, Odin e Zeus)

No entanto, no início de cada ciclo, a hierarquia do ciclo anterior é tornada obsoleta e as classificações de poder de todas as entidades cósmicas estão temporariamente em fluxo enquanto a nova hierarquia está sendo estabelecida. Isso é comprovado no início do oitavo ciclo, quando Galactus foi capaz de derrotar Mestre Ordem e Senhor Caos, apesar de estar abaixo deles no Sétimo Cosmos. Galactus trocou de função, de Devorador de Mundos para o Portador da Vida, e depois de falharem em forçá-lo a voltar, Ordem e Caos tentaram apelar ao Tribunal Vivo. No entanto, o Tribunal Vivo ficou do lado de Galactus, pois a velha ordem cósmica não existe mais e a nova ordem ainda está por ser definida, significando que Galactus tem permissão para mudar de função. Insatisfeitos com a decisão e percebendo que o Tribunal Vivo é parte da hierarquia cósmica, Mestre Ordem e Senhor Caos mataram o Tribunal Vivo, pois ele não era mais seu superior.

Ordem e Caos mais uma vez tentaram reverter Galactus para o Devorador de Mundos, apenas para falhar pelo mesmo motivo pelo qual puderam matar o Tribunal Vivo: Não havia hierarquia definida.

Para resolver isso, Mestre Ordem e Senhor Caos fundiram-se com o Intermediário para formar a entidade cósmica Logos e impor sua própria hierarquia cósmica. Logos foi eventualmente derrotado e o Tribunal Vivo foi restaurado. Não se sabe se a hierarquia cósmica do Oitavo Cosmos já foi estabelecida e, se foi, como ela difere do Sétimo Cosmos.

Protetores do Multiverso

A Tropa dos Capitães Britânia

O Multiverso foi originalmente categorizado e protegido por Merlin, que estabeleceu a Tropa dos Capitães Britânia. A maioria das realidades tem um Capitão Britânia designado para proteger sua versão das Ilhas Britânicas e, por extensão, a realidade, graças a um nexo dimensional omniversal situado em uma torre nas margens do Reino Unido. Membros individuais do Corpo obtêm seu poder desse nexo graças à magia e ciência de Merlyn.

Existem outros seres e grupos que lidam com a proteção do Multiverso, como a Autoridade de Variação Temporal, ou os Exilados.

Novas realidades estão sendo constantemente criadas. Como a viagem no tempo nos quadrinhos da Marvel geralmente cria realidades divergentes, geralmente não é possível alterar a história ou viajar para o próprio passado. No entanto, exceções a essa regra ocorreram, como o uso da Plataforma Temporal pelo Doutor Destino e Surfista Prateado sendo enviado de volta ao início do universo.

Regras da Viagem no Tempo

A forma como a viagem no tempo funciona dentro do Multiverso é aberta a variações de história para história, e, portanto, inconsistências em sua aplicação existem em todos os meios. Dito isto, Mark Gruenwald estabeleceu um conjunto flexível de regras para a viagem no tempo em A Era das Maravilhas #117 em 1992:

• "A viagem no tempo deve ser usada com muita parcimônia para manter o fenômeno o mais especial possível. Para garantir que o uso futuro do fenômeno seja consistente com a maioria dos usos passados, observe os seguintes princípios:

1. O Universo Marvel faz parte de um multiverso (um sistema de universos relacionados) que divergem uns dos outros em momentos críticos.
2. O ato de viajar no tempo sempre produz um momento crítico que diverge uma nova linha do tempo ou mundo alternativo no momento em que alguém entra na realidade de outro período de tempo, passado ou futuro do período de tempo de partida. Cria uma linha do tempo onde uma pessoa ou elemento extratemporal se materializou via viagem no tempo, e uma linha do tempo 'virgem' onde essa pessoa ou elemento não se materializou.
3. Como é impossível viajar para a linha do tempo 'virgem', e como as linhas do tempo divergentes são deslocadas dimensionalmente da linha do tempo raiz de alguém, toda viagem no tempo envolve na verdade uma viagem dimensional. Um viajante do tempo não viaja verdadeiramente para trás ou para frente no tempo, mas para trás ou para frente e um pouco para o lado para uma linha do tempo divergente agora correndo paralelamente à sua linha do tempo de origem. Como essa linha do tempo será idêntica à linha do tempo 'virgem' até o momento da divergência, haverá virtualmente nenhuma diferença entre as duas linhas do tempo até que a maioria dos viajantes do tempo não tenha razão para estar ciente de que não estão na linha do tempo 'virgem'.
4. Se alguém viajar uma segunda vez para uma era em que já esteve, não se materializará na linha do tempo 'virgem' nem na linha do tempo divergida pela viagem anterior, mas em uma terceira linha do tempo divergida de uma ou de outra. Um viajante do tempo nunca pode viajar de volta para a mesma linha do tempo exata mais de uma vez. Novamente, como a segunda e a terceira linhas do tempo divergentes são idênticas até a chegada do viajante do tempo, serão indistinguíveis a princípio.
5. Quando alguém viaja uma segunda vez para qualquer era na qual já existe, será possível encontrar um contraparte temporal de si mesmo já existente lá. Um novo contraparte diverge para a existência toda vez que um viajante do tempo viaja para uma linha do tempo na qual já existe. Subsequentemente, múltiplos contrapartes temporais poderiam coexistir através de múltiplas viagens no tempo para o mesmo período de tempo.
6. A coexistência de múltiplos contrapartes do mesmo ser em uma linha do tempo não causa paradoxos temporais. Paradoxos temporais são possíveis apenas em universos de linha do tempo única.
7. Alterar um incidente no passado de fato afetará a realidade futura da linha do tempo divergida pela presença do viajante do tempo. Pode-se criar qualquer número de diferentes divergências por suas ações significativas, sendo o ato de viajar no tempo apenas o primeiro. Se alguém será capaz de retornar ao presente da linha do tempo onde não houve divergências de realidade ou uma que divergiu como consequência de suas ações passadas é uma função dos meios de viagem no tempo.
8. Retornar ao próprio presente também cria uma realidade divergente. Se alguém esteve ausente por qualquer período de tempo, pode encontrar diferenças acumuladas de acordo com o período de tempo que esteve ausente.
9. Alterações seletivas no presente como consequência das ações do viajante do tempo no passado não ocorrem. Uma alteração no passado criará uma linha do tempo inteiramente nova com eventos procedendo suavemente a partir do ponto de divergência. Para os habitantes do 'presente' dessa linha do tempo, o passado é uma série contínua de eventos que sempre aconteceram como aconteceram. Se alguém visse desmaterializações seletivas, elas seriam causadas por algo além do próprio ato de viajar no tempo ou seriam alucinações.
10. Existem três métodos possíveis de viagem no tempo no Universo Marvel: a. Máquinas de viagem no tempo (Dr. Destino, Kang). b. Magia (Dr. Estranho, martelo de Thor). c. Energia gerada pessoalmente (Surfista Prateado).
11. *Todos os métodos envolvem a geração de 'inércia de deslocamento cronal' liberando a posição cronológica de alguém na corrente do tempo (assim como a velocidade de escape libera alguém da gravidade da terra), deslizando pelo reino extratemporal fora da corrente do tempo (Limbo), e reentrando na corrente do tempo em outra posição cronológica. Como não existe tempo fora da corrente do tempo, a duração percebida da passagem pelo limbo pode ser qualquer coisa desde inexistente até uma eternidade.
12. Se qualquer uma das acima for confusa para você ou seus escritores, você pode pedir esclarecimentos ao Editor Executivo Sênior. Se ainda for confuso, você não deveria estar fazendo uma história de viagem no tempo. Os princípios acima se aplicam apenas ao Universo Marvel; outras realidades fictícias podem ter outras regras de viagem no tempo.

De acordo com o escritor e editor Jordan D. White, essas regras são flexíveis e não são estritamente aplicadas. Os Manuais, o Apêndice Não Oficial e, por extensão, a Marvel Database tentam seguir as regras originais estabelecidas por Gruenwald da melhor forma possível.

Essas regras são referenciadas no universo como "Lei de Gruenwald". É possível para os viajantes do tempo contornar essas regras, como Doutor Destino e sua Plataforma Temporal. Fazer isso pode alterar a história, mas também pode causar paradoxos ou ciclos causais.

Notas

• A Jóia da Alma da Terra-616 contém um Multiverso inteiro de mundos dentro de si, conhecido como Mundoverso. Cada vida nesses mundos é uma mistura de dois indivíduos.
• O conceito de tempo está ligado aos ciclos multiversais. O início do ciclo atual é referido como "o alvorecer do tempo"; o fim do ciclo atual é referido como "o fim do tempo"; e seres como Galactus ou Knull, que são anteriores ao ciclo atual, são descritos como "mais antigos que o tempo." Ciclos anteriores são chamados de "o tempo antes do tempo," e ciclos futuros são chamados de "um tempo além do tempo." O intervalo entre ciclos também é chamado de "um tempo antes do tempo" e "um espaço antes do espaço."

Veja também

• 11 aparição(ões) de Multiverso
• 1 aparição(ões) menor(es) de Multiverso
• 6 menção(ões) de Multiverso
• 11 imagem(ns) de Multiverso
• 7 personagens que se originaram da(o) Multiverso
• 2 organizações que se originaram da(o) Multiverso
• 1 locais que se originaram da(o) Multiverso
• 4 raças que se originaram da(o) Multiverso

Links e referências

• Multiverso (Marvel Comics) em Wikipedia.org
• Multiverso (Universo Cinematográfico da Marvel) na Wikipedia.org
• Listando Universo
• Apêndice da página de universos alternativos do universo Marvel (em inglês)

Referências

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